top of page

Signatures

 

• Adriana Lyra, designer gráfica

• Alexandre M. F. de Azevedo, chercheur en Sociologie, pós-doutorado (INS-HEA/Universidade Federal do Pará)
• Alexandre Rodrigo Nishiwaki da Silva, doutorando em Educação (UFSCar/Paris V-Descartes)
• Aline Duarte de Oliveira, doutora em estatística e pós-doutoranda (Université de Cergy-Pontoise, depto. AGM)
• Alisson Araujo de Almeida, doutorando em Ethnoscénologie (EDESTA/Paris 8)
• Amanda de Freitas Coelho, doutoranda em História da Arte (Université Paris-Sorbonne)
• Amanda Steinmeyer Antunes, mestrando em História da Arte (EHESS)
• Ana Bittencourt, bancária e produtora
• Ana Flor, professora
• Ana Guanabara, cantora
• Ana Paula Senn, doutoranda em História e culturas da alimentação (Université François-Rebelais, Tours)
• Ana Pi, artista da dança e pedagoga
• Ana Rosa Marques, professora da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, doutoranda em Comunicação (UFBA/Paris 1 Sorbonne)
• Ana Wegner, doutoranda em Artes Cênicas (Université Paris 8)
• Andreia Luciane de Oliveira Duavy, estudante do Master em Urbanismo (EUP- UPEC)
• Antonio Alves de Siqueira Júnior, professor de Português
• Artur Costrino, PhD em Estudos Medievais (The University of York, UK)
• Augusto Velloso-Pampolha, mestre em Teoria Literária (USP) e Master 1 em Letras Íbero-Americanas (Sorbonne), ator/cantor na Cia Ca & La (Paris-Lisboa)
• Camila Moreira Cesar, jornalista, doutoranda em Informação e Comunicação (Sorbonne Nouvelle/UFRGS)
• Camila Siqueira do Amaral, estudante-advogada
• Carla Bonelles Chardonnet, estudante de Arquitetura na École Supérieure des Arts Modernes
• Carla Orlandina Sanfelici, professora, filiada e militante do núcleo PT/Paris
• Carlo Filipe Banhos Estolan, PhD em Música (The University of York, UK)
• Carlos Augusto, psicanalista, tradutor
• Carolina Ferrer, cantora, compositora
• Caroliny Pereira, doutoranda (Unicamp e EHESS Paris)
• Clarice Cohn, professora (UFSCar), pós-doutoranda (Paris Ouest - Nanterre La Defénse)
• Claudio Flores Serra Lima, doutorado em Teatro (Unirio/Université de Picardie Jules Verne)
• Dado Amaral, escritor e cineasta, doutor em Letras
• Daniel Filipe Ferreira Lemos, doutorado (École Spéciale d’Architecture ESA)
• Daniel Santos Garroux, doutorando em Teoria Literária (Universidade de São Paulo)
• Daniela Cruz-Pagès, professora e produtora
• Daniella Gomes Birchal de Moura, artista e pesquisadora, doutoranda (Paris I Panthéon-Sorbonne)
• Desiree Costa Giusti, doutorado em Sociologia (Université Paris 10 – Nanterre)
• Douglas Ricardo Norberto, bioquimico e pos-doutorado (Institut Pasteur)
• Edward Auguste, professor de Português e de Francês
• Elena Diniz, cineasta e mestre em História da Arte - Cinema (Université Paris 1 Panthéon Sorbonne)
• Elis de Aquino, mestranda em Sociologia pela École des Hautes Études en Sciences Sociales
• Erico Elias, jornalista e fotógrafo, doutorando em Artes Visuais
• Estêvão Freixo, servidor público, produtor fonográfico, pós-graduando em Língua Portuguesa
• Fabiana Bruna de Souza Auguste, artista pesquisadora, doutoranda em Teoria da Arte (Université Paris VIII)
• Fabiano Morales professor de História
• Fábio Costa, fotógrafo e diretor de arte
• Fábio Monteiro Corrêa, mestrando em Artes Plásticas (Universidade Paris 1 Panthéon Sorbonne)
• Fernanda Marinho, pós-doutoranda em História da Arte (Musée du Louvre/UNIFESP)
• Filipe Galvon, realizador de filmes e escritor
• Flávio Adriano Borges, doutorando em Enfermagem (USP/Université Cergy Pontoise)
• Florence Poznanski, cientista política, referente pelo Brasil para o Parti de Gauche
• Franciele Becher, mestra em História
• Frederico Lyra de Carvalho, doutorando em Filosofia da Arte (Université Lille 3)
• Gabriel Giraud, mestrando em Tradução de Literaturas, Interfaces Digitais e Ciências Humanas (Paris 8), mestre em Artes Visuais e Cênicas (Paris 1 Panthéon-Sorbonne)
• Gabriel Rocha Gaspar, jornalista independente e mestre em Literatura (Université Sorbonne Nouvelle Paris 3)
• Gabriel S. Vignoli Muniz, físico e doutorando (Université de Caen Normandie)
• Gabriel Zacarias, pós-doutorando em Sociologia (USP/EHESS)
• Gabriela Siqueira Bitencourt, doutoranda em Teoria Literária (Universidade de São Paulo)
• Giselle Vidis, designer gráfico
• Guilherme Ost de Aguiar, doutor em estatística e pós-doutorando (Université de Cergy-Pontoise, depto. AGM)
• Jania Perla Diógenes de Aquino, docente do Programa de Pós-Graduação em Sociologia (UFC/Pos-Doc CESDIP, Ministère de la Justice)
• Joana Distin, professora de francês, vereadora na França e fundadora da ONG AES
• João Filippe Bastos, estudante (ensino médio)
• João Pedro Guerón, psicólogo, mestrando em psicanálise (Université Paris8 Vincennes-Saint-Denis) 
• Joseane Bittencourt, doutoranda em Linguística (UFSCar/Sorbonne Nouvelle Paris 3)
• Julia Dreon Preis, jornalista e estudante em Teatro
• Juruna Mallon, cineasta
• Kalynka Cruz, doutoranda, Filosofia-Sociologia (Sorbonne-EHESS) e professora (Universidade Federal do Pará)
• Laura Bitarelli Reboulet, doutoranda em Estudos Lusófonos (Université Paris 3 Sorbonne Nouvelle)
• Leandro Garcez Targa, doutorando do PPGPol da UFSCar
• Leela Alaniz, doutora em Artes Cênicas (Université Sorbonne Nouvelle, Paris III)
• Lizete Sobral, professora, doutoranda em Sociologia (Université Nanterre Paris X)
• Luciana Nascimento de Melo, professora de francês, funcionária pública do governo francês
• Manuella Surette Perdigao, odontopediatra
• Marcelo Pereira, mestrando em Relações Internacionais (Université Paris-3 Sorbonne Nouvelle)
• Márcia Aurélio Baldissera cineasta e doutoranda em Estética no CRAL (Centre de Recherches sur les Arts et le Langage, EHESS)
• Márcia Bechara, escritora e jornalista
• Marcio Faraco, cantor e compositor
• Mariana Fernanda Novo, filósofa (Université Sorbonne – Nanterre)
• Mariana Maria Barbosa, advogada e consultora
• Marilza De Melo Foucher, doutora em economia e jornalista
• Marina Romagnoli Bethonico, artista visual e doutoranda em Cinema e Audiovisual (Sorbonne-Nouvelle, Paris 3)
• Marina Trevisan, chercheur en Astrophysique, pós-doutoranda (Institut d'Astrophysique de Paris)
• Matheus Melo Chaves, mestrando em Historia da Arte e Filosofia (Université Paris 1 Panthéon Sorbonne)
• Melina Revuelta, intérprete, jurista e cientista política
• Michele Campos de Miranda, doutorado em Teatro (UNIRIO/Université Paris 8)
• Mônica Passos, cantora, compositora e atriz
• Nadia Nowatzki de Lima, mestrado em Economia Social e Solidária (Université Paris 8)
• Natalie Araujo Lima, doutorado em Letras (PUC-Rio/Paris Diderot)
• Natasha Marzliak Norberto, artista visual e doutoranda (Unicamp e Université Panthéon-Sorbonne Paris 1)
• Nina Paloma Neves Branco, mestranda em sociologia (Paris 5 René Descartes) e educadora popular
• Paloma Varón, jornalista e cientista política
• Paulo Marcelo Marcelino Cardoso, professor (UFPB), doutorando (EHESS-Paris)
• Pedro Ambra, psicanalista, doutorando (Université Paris Diderot e USP)
• Priscila Muniz de Medeiros, doutoranda (UFPE/Paris IV Sorbonne)
• Regis Talles De Lima, mestrando em Sociologia (Paris-Sorbonne)
• Renata Callaça Gadioli dos Santos, doutoranda em Desenvolvimento e Políticas Públicas (Universidade de Brasília) e em Geografia do Desenvolvimento (Université Paris Diderot)
• Renata Nunes Pereira Melo, doutorado em Cultura e Sociedade (UFBA/Paris X – Nanterre)
• Renato Menezes Ramos, doutorando em História e Teoria da Arte (EHESS)
• Roberto Gerbi, graduando em Letras/Literatura Comparada (Université Paris-Sorbonne)
• Rodrigo Torres, fotógrafo e videasta, artista residente (Association Jour et Nuit Culture)
• Rodrigo Viana, músico e arranjador
• Solange Kurpiel, doutoranda em Ciências da Informação e da Comunicação (Univeristé Lumière Lyon 2) e em Sociologia (UFPR)
• Susana Bleil, MCF (Université du Havre) e doutora em Sociologia (EHESS)
• Sylvie Vogt, mestre em Antrolopologia
• Talles De Lima, mestrando em Sociologia (Paris-Sorbonne)
• Tamires Ferreira Coêlho, doutoranda em Comunicação Social (UFMG/ Paris-Sorbonne)
• Táscia Oliveira Souza, jornalista e doutoranda em Estudos Literários (UFJF/ Université Paris Diderot)
• Tatiane Marina Pinto de Godoy, professora (UFSJ) e pós-doutoranda (Paris III)
• Tauana Olívia Gomes Silva, doutoranda em História (Université Rennes 2 e Universidade Federal de Santa Catarina)
• Thalita Gallucci Sotero, Sorbonne Paris-3 DULF (Diplôme Universitaire de Langue Française)
• Thayná Mendanha, mestre em Agronomia e Doutoranda (Universidade de Aarhus)
• Tiaraju Pablo, músico/pós-doutorando (EHESS)
• Valeria Lima, jornalista
• Valéria Ramos de Amorim, doutoranda em Filosofia da Arte (UFMG/EHES-Paris)
• Vanessa de Souza Oliveira, jornalista, doutoranda em Ciências da Informação e da Comunicação (Paris 8-UFABC) e professora substituta na (Université Paris 8/Paris 13)
• Vera Jenin, assistente
• Vicente Felix da Silva Filho, master en Sociologie d'enquête (Paris V)
• Welliton Caixeta Maciel, doutorado em Sociologia (Universidade de Brasília – UnB, EHESS e CESDIP, Ministère de la Justice)

MANIFESTE - Mouvement Démocratique du 18 mars

 

Un coup d’Etat s’organise au Brésil et si jamais il a lieu, il y aura des répercussions dans le monde entier. Au nom de la démocratie, nous ne pouvons pas l'admettre. Nous sommes réunis en harmonie avec les grandes manifestations qui ont eu lieu le 18 mars 2016 (heureuse coïncidence du 145e  anniversaire de la commune de Paris!) pour défendre la légitimité de la démocratie de notre pays.

 

Nous sommes mus par l’urgence  de relayer une véritable information et non pas une intox sur la réelle situation dans laquelle se trouve le Brésil, en dénonçant en particulier la partialité invraisemblable de grands médias brésiliens. Nous souhaitons proposer un regard différent avec le recul d'observateur actif qui nous impose la distance géographique.

 

Ainsi, nous souhaitons porter témoignage que la tentative de coup d’état contre la présidente Dilma Rousseff fait partie d’une stratégie d'une politique économique internationale, qui met en danger  les droits élémentaires du peuple brésilien ainsi que toutes les démocraties.

En effet, l'accroissement des inégalités autour de la planète et des crises économiques ne sont que la tentative désespérée d'un système capitaliste acculé et en stade terminal.

 

Il est urgent de comprendre que de grands intérêts économiques internationaux se profilent derrière l'opération fort bien montée de désarticulation de la démocratie brésilienne. Ces personnes utilisent une stratégie de destruction de la réputation (et de la valeur en bourse) de la Petrobras, visant sans doute à sa privatisation totale, ceci après la découverte des gisements prometteurs du "pré-sal" (couche de roque constituée de sel pétrifié sous la croute terrestre) et dans un contexte historique de baisse du prix du pétrole.

 

Il est urgent de comprendre que le grand monopole des médias du Brésil va à l'encontre de toute pratique démocratique et agit uniquement dans son propre intérêt. Ceci dans le but de renverser un gouvernement démocratiquement élu.  Alors, on diffuse de faux chiffres, des sondages truqués incitant ainsi un climat de crise.

 

Comme meneurs de cette croisade malhonnête utilisant comme d’habitude le thème de la corruption politique , thème de prédilection pour faire advenir des dictatures fort souhaitées par l’impérialisme, on  trouve des médias tels que Globo, Veja , Folha de S. Paulo, Epoca et Estado de São Paulo aux côtés d'organisations patronales telles que la Fédération des industries de l'État de São Paulo et l'Ordre des avocats du Brésil, entités qui, il faut le rappeler, ont soutenu le coup d'Etat civico-militaire de 1964 et se sont astronomiquement enrichis depuis.

 

Cela n'est certainement pas un hasard si le groupe Globo a vu son réseau de télévision croître de façon exponentielle tout au long de la dictature. Aujourd'hui, la chaîne de télé Globo contrôle environ 80 % du budget publicitaire dans le secteur, atteint 95 % du territoire national et est regardée par 70 % de la population brésilienne. Dans aucun autre pays démocratique, il n'existe une telle concentration absolue du pouvoir médiatique dans les mains d'un seul groupe privé.

 

ll est fondamental maintenant d’unir nos voix à celles qui dénoncent ce stratagème depuis longtemps au Brésil et qui ne sont pas entendus à l’étranger. Il est temps aussi de clamer au monde que la justice brésilienne est sous influence politique et se permet même de ne pas respecter la Constitution! L’opération Lava- jato est menée par un juge qui nourrit, de notoriété publique, une sympathie claire pour le plus grand parti d’opposition. Ce parti cumule aussi le plus grand nombre de dossiers de corruption. Le 4 mars 2016 à  6h du matin on voit débarquer dans la résidence de l’ancien président Luiz Inacio Lula da Silva 300 policiers alors qu’il ne s’était jamais refusé de prêter concours aux investigations de la justice. Il est exemplaire aussi de remarquer  que la presse complice était déjà postée sur place avec tout le matériel et la logistique que cela implique pour filmer cette prise d’otage provocant ainsi un évènement médiatique où il avait un non évènement. Le 16 mars le juge Moro a rendu public  une conversation confidentielle entre Lula et la Présidente de la République obtenue de façon scandaleusement illégale. Par la suite cette conversation a été découpée et présentée  au  journal de 20h rendant suspect un entretien banal.

 

Si le système judiciaire brésilien s'avère impuissant à punir de tels actes, il est urgent qu'ils soient portés devant La Cour Internationale de Justice (CIJ).

 Nous devons signaler que la destitution parlementaire (impeachment), anticonstitutionnelle dans ce cas, de Dilma Roussef est menée par un parlementaire qui est lui-même mis en examen dans une vaste affaire de corruption. Que 36 des députés qui composent la commission parlementaire de l’impeachment sont impliqués dans ce même scandale (Petrobras) sur lequel la Police Fédérale du Brésil enquête dans le cadre de l'opération Lava Jato, opération de persécution politique pure et simplement.

Or le gouvernement Dilma est le premier à avoir mis à l’ordre du jour le combat contre la corruption.  Ceci c'est sans doute ce qui explique l'agressivité particulière de certains hommes politiques envers ce gouvernement. Ces parlementaires sont notoirement corrompus  cherchant ainsi à faire diversion.

 

Il est urgent de comprendre que l'opposition de droite soutient en sous-main des groupes d'activistes ouvertement fascistes et encourage l'instauration d'un climat de haine dans un pays connu internationalement par son ouverture d'esprit.

 

Cette chute  d'un gouvernement démocratiquement élu et dont la Présidente de la République n’a commis aucun délit présenterait tous les caractéristiques d'un coup d’état froid. Cette fois ci nous ne resterons pas spectateurs et nous résisterons au nom de la démocratie. Cela afin de faire vaincre la démocratie brésilienne quel que soit le gouvernement ou parti politique.

 

Nous nous engageons à rester mobilisés et vigilants pour exiger de la présidente Dilma Roussef l’accomplissement du programme véritablement progressiste sur lequel elle s’est fait élire. Enfin nous sommes convaincus que le Brésil ne pourrait pas honorer sa place de grand pays parmi les autres nations si la démocratie y est ouvertement bafouée.

Ainsi c’est avec conviction et la tendresse qui nous inspire notre pays que le Mouvement Démocratique du 18 Mars dit au monde « Il n’y aura pas de coup d’état ! ».

bottom of page